domingo, 12 de fevereiro de 2017

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quinta-feira, 16 de junho de 2016

O MOMENTO DAS COISAS





O MOMENTO DAS COISAS
          Houve uma época na qual se sabia o momento de fazer cada coisa na vida. Não que se soubesse de fato, mas o tempo já estava organizado, a vida tinha tal formatação que automaticamente chegava a hora de casar, a hora de ter o primeiro filho, e até mesmo a hora de morrer.
          As pessoas nem precisavam pensar sobre o momento de cada coisa, estava tudo pronto, tudo certinho, tanto que havia a expressão: para cada coisa o seu devido tempo!
          Você sempre era novo ou velho de mais para fugir do padrão. Imaginem na década de 70 uma senhora de 40 anos casar-se com um jovem de 20, isso seria considerado até uma “heresia”.
          E ainda existem os fatores concomitantes, pois antigamente se estudava, noivava, casava, tinha-se filhos, uma coisa para cada época, hoje todas essas coisas são feitas ao mesmo tempo.
          O problema é: como se pautar e se organizar na vida se o momento das coisas já não pode mais ser mensurado e medido como antigamente? A resposta está em você e na sua história de vida. Algumas perguntas podem lhe ajudar a entender isso:
  • Pergunta 1: olhando para a sua história de vida, como você poderia saber qual era o momento certo ou errado de se afastar de certa coisa ou pessoa?
  • Pergunta 2: considerando sua história, saber disso seria algo útil? Coerente?
  • Pergunta 3: para você, a vida não perderia o sentido ou a graça caso você soubesse o momento em que cada coisa deve realmente começar e terminar?
          Se você olhar para trás e não conseguir responder essas perguntas, não se preocupe! O fato é que muitos não devem saber. O problema nestes casos é que muitas vezes, por exemplo, a pessoa está com 40 anos, morando na casa dos pais, e eles podem estar aguardando à hora de você sair para sua própria casa, momento esse que talvez nunca chegue.
          É importante saber que muitas coisas não têm nada haver com o seu momento particular de fazer as coisas. Existem elementos cujo tempo são definidos por uma época, uma sociedade, uma cultura, por fatores na vida das pessoas que te rodeiam, e não vão lhe obedecer ou considerar tuas circunstâncias.
          Para aqueles cujo tempo das coisas na vida tem peso, tem importância, é determinante para sua jornada existencial, para esses eu recomendo prudência e análise da sua própria história de vida.

Inspirado na palestra do Profº Lúcio Packter, intitulada “O Momento das Coisas”
 Gilberto Sendtko - Colunista
Terapeuta e Coordenador de Pós-graduação
Especialista em Filosofia Clínica
www.facebook.com/terapiachapeco
www.filosofiaclinicachapeco.com.br
sendtko@gmail.com

terça-feira, 14 de junho de 2016

LOCALIZAÇÃO EXISTENCIAL II - QUANDO NOSSO CORPO VIROU UMA MÁQUINA



          Na última coluna vimos que algumas pessoas encontram-se caminhando por lindos lugares da nossa cidade, tais como o Ecoparque, mas que não estão lá de fato, pelo menos não do ponto de vista do seu pensamento, das suas emoções, das suas ideias. Vimos que uma das consequências de ter isto como um padrão é a dissociação entre corpo e mente, entre o ambiente em que estamos e o que se passa dentro de nós. A pessoa fica com o seu pensamento pulando de quadro em quadro, de ideia em ideia, de coisas boas do nada para coisas horríveis.

Entre as consequências usuais destes padrões de espacialidade encontram-se queixas como o fato de a pessoa não ver mais graça de estar em lugar algum, não importa o quanto belo ele seja, e assim acaba se fechando em casa, em uma sala muitas vezes escura, de janelas fechadas, como se o mundo lhe fizesse mal. Outras vezes a pessoa reclama que nada mais lhe agrada, que não consegue saborear uma boa comida, que não consegue sentir atrações físicas pela esposa ou marido, que são pobres de um ponto de vista sensorial. Sente-se como se seu corpo tivesse se tornado apenas um veículo de carga, levando ela de um lado para o outro, quase como uma máquina, insensível, morta.
Também não é incomum que pessoas assim caminhem para coisas grotescas, extravagantes, como se estando anestesiadas para a vida precisassem de coisas cada vez maiores, caminhando rumo a atitudes primeiramente radicais, depois perigosas, depois proibidas, algumas acabam até precisando do uso de drogas para conseguirem “sentir algo”, ou, como elas mesmas dizem, “se sentirem vivas”. Quando escutam uma música suave, por exemplo, isso lhes incomoda, pois seus corpos só funcionam a base de “fortes batidas”, tendo perdido a sensibilidade, a delicadeza, a capacidade de viverem coisas brandas e consequentemente coisas como paz, serenidade e quietude. Filosoficamente falando, não há nada de errado ou feio em habitar em mundos como estes, porém eu duvido que a maioria das pessoas goste de assim estar.
Estes efeitos tendem a se potencializar quando na Estrutura de Pensamento do sujeito a corporeidade tiver desempenhado um papel significativo na sua construção histórica. Querido leitor, pare e reflita um pouco. Quando você era criança, jovem, adolescente, as vivências corporais constituíam uma parte importante de você? Coisas como andar de bicicleta, sentir a água de um rio, o gosto de um sorvete, o toque com a pele de outrem eram importantes? Hoje você se encontra afastado disso tudo? Encontra-se padecendo em mundos mentais dolorosos, problemáticos e sem gosto? É curioso como alguns estão tão dissociados da sua identidade corpórea que não conseguem, por exemplo, entender quando os seus filhos ou netos precisam se exercitar, brincar, correr, se sujar, dando a impressão de que eles nunca fizeram isso nessa idade.
Se você se identificou com o tema deste mês ou acha que alguém próximo padece destes estados existenciais, acompanhe a coluna da próxima semana.

Coluna Semanal no Jornal Voz do Oeste
Gilberto Sendtko - Colunista
Terapeuta e Prof. Pós-graduação
Especialista em Filosofia Clínica
www.facebook.com/terapiachapeco
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sendtko@gmail.com

LOCALIZAÇÃO EXISTENCIAL I - ONDE HABITAM NOSSOS PENSAMENTOS?


            Talvez você nunca tenha parado para perceber a localização das coisas que lhe constituem enquanto sujeito. Talvez nunca tenha parado para localizar o seu pensamento, as suas emoções, as suas sensações. Talvez acredite que seu corpo estar em um lugar signifique que você também ali esteja, não é?
            Trabalho em consultório com um método denominado Filosofia Clínica. Nele há algo chamado de Espacialidade, ou seja, a localização daquilo que habita dentro de cada um de nós. É algo simples e que pode nos livrar de uma série de problemas.
              Certas queixas relacionadas a este assunto têm trazido muitas pessoas ao consultório ultimamente. Entre as frases que mais lhes exemplificam estão estas: nada tem graça nessa vida; não consigo curtir as coisas; não me sinto em paz esteja onde estiver; meus pensamentos não me deixam dormir; parece que nunca consigo descansar, sentir paz. Muitos destes sujeitos relatam uma constante sensação de que elementos sensoriais já não fazem mais efeito sobre o seu pensamento, as suas emoções, a sua alma. São pessoas que parecem não mais sentir seu corpo, exceto quando este começa a reclamar, a somatizar e a se tornar um problema.
            Costumeiramente caminho em certos lugares desta bela Chapecó, tais como o Ecoparque, e percebo fenômenos curiosos intimamente ligados a tais queixas. Por exemplo, por aquele lindo lugar, cheio de árvores, flores, água e até mesmo frutos, dependendo da época do ano, dezenas de pessoas encontram-se caminhando, seja sozinhas ou acompanhadas. Quase todas, porém, possuem algo em comum, parecem não estarem lá. E de fato, muitas delas não estão. Isto por que encontrar-se fisicamente em um lugar não significa estar de fato nele.
Como seria caminhar por um belo lugar como aquele estando de fato nele? Seria vivenciar o que ali existe. Seria sentir a terra e as pedras sob nossos pés, coisa que grossos tênis normalmente não permitem. Seria sentir o cheiro das amoras amadurecendo, o odor dos eucaliptos, curtir aquele pedacinho de mata, obsevar o pequeno lago. Seria vivenciar fisicamente aquelas belas árvores, e curiosamente a maioria das pessoas que por lá passa diariamente nunca tocou em uma delas. Seria se alegrar com o sorriso daquelas crianças correndo, entrando e saindo pelo parquinho infantil. Seria perceber o vento que faz aquelas altas árvores emitirem sons tão calmos em meio a uma cidade tão barulhenta. E claro, cada pessoa faz isso ao seu modo.
            Porém, o que costuma se passar? As pessoas ali adentram e em questão de cinco, dez segundos, já estão pensando nos seus filhos, maridos ou esposas. Dali o pensamento delas já as leva para um compromisso do trabalho, o que segundos depois já as faz pensar naquilo que farão amanhã. E quando percebem estão irritadas, lembram-se de algo ruim e caminham mais rápido. E então, dez minutos depois, percebem que acabaram de dar a volta completa pela pista de caminhada. Param então para tomar água e voltam a fisicamente caminhar por aquele lindo lugar e seu pensamento volta a habitar em lugares abstratos, caóticos, aleatórios e muitas vezes "infernais". 
            Você já sentiu se assim? Veremos mais sobre este assunto na próxima semana.

Coluna Semanal no Jornal Voz do Oeste
Gilberto Sendtko - Colunista
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AUTORIA EXISTENCIAL IX - COMO SER O AUTOR DA SUA PRÓPRIA HISTÓRIA?


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AUTORIA EXISTENCIAL III - ESCREVENDO UMA VIDA A DOIS?


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AUTORIA EXISTENCIAL II - QUEM ESCREVEU A HISTÓRIA DA SUA VIDA?


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domingo, 22 de maio de 2016

AUTORIA EXISTENCIAL I - QUEM ESCREVEU A HISTÓRIA DA SUA VIDA?



Coluna Semanal no Jornal Voz do Oeste
Gilberto Sendtko - Colunista
Terapeuta e Prof. Pós-graduação
Especialista em Filosofia Clínica
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sábado, 12 de maio de 2012

O MOMENTO DAS COISAS



Ouve uma época na qual se sabia o momento de fazer cada coisa na vida. Não que se soubesse de fato, mas o tempo já estava organizado, a vida tinha tal formatação que automaticamente chegava a hora de casar, a hora de ter o primeiro filho, e até mesmo a hora de morrer.


As pessoas nem precisavam pensar sobre o momento de cada coisa, estava tudo pronto, tudo certinho, tanto que havia a expressão: para cada coisa o seu devido tempo!


Você sempre era novo ou velho de mais para fugir do padrão. Imaginem na década de 70 uma senhora de 40 anos casar-se com um jovem de 20, isso seria considerado até uma “heresia”.


E ainda existem os fatores concomitantes, pois antigamente se estudava, noivava, casava, tinha-se filhos, uma coisa para cada época, hoje todas essas coisas são feitas ao mesmo tempo.


O problema é: como se pautar e se organizar na vida se o momento das coisas já não pode mais ser mensurado e medido como antigamente? A resposta está em você e na sua história de vida. Algumas perguntas podem lhe ajudar a entender isso:


Pergunta 1: olhando para a sua historia de vida, como você poderia saber qual era o momento certo ou errado de se afastar de certa coisa ou pessoa?


Pergunta 2: considerando sua história, saber disso seria algo útil? Coerente?


Pergunta 3: para você, a vida não perderia o sentido ou a graça caso você soubesse o momento em que cada coisa deve realmente começar e terminar?


Se você olhar para trás e não conseguir responder essas perguntas, não se preocupe! O fato é que muitos não devem saber. O problema nestes casos é que muitas vezes, por exemplo, a pessoa está com 40 anos, morando na casa dos pais, e eles podem estar aguardando à hora de você sair para sua própria casa, momento esse que talvez nunca chegue.


É importante saber que muitas coisas não têm nada haver com o seu momento particular de fazer as coisas. Existem elementos cujo tempo são definidos por uma época, uma sociedade, uma cultura, por fatores na vida das pessoas que te rodeiam, e não vão lhe obedecer ou considerar tuas circunstâncias.


Para aqueles cujo tempo das coisas na vida tem peso, tem importância, é determinante para sua jornada existencial, para esses eu recomendo prudência e análise da sua própria história de vida.


Inspirado na palestra do Profº Lúcio Packter, intitulada “O Momento das Coisas”


por Gilberto Sendtko

Analítica de linguagem



Quando a gente coloca uma palavra ou frase de forma consciente, aquelas coisas que a gente fala com conhecimento, pensando naquilo dentro de um determinado contexto e tudo mais, essa frase, essas palavras tem encadeamentos próprios, tem conectivos internos próprios do indivíduo. Se eu falo assim para você: a brisa, a brisa macia, a brisa morna no verão. Imediatamente isso tem dezenas de ligações diretas com outros elementos diversos. Eu provavelmente lembro do vento subindo os rochedos do Morro dos Conventos, lembro o vento macio da tarde soprando pelo rio Araranguá em direção ao mar. Isso também me dá acesso à centenas de coisas periféricas e indiretamente ligadas à isso. Então surge o desejo de ir à praia, de descansar uns dias, de colocar os pés no rio, essas coisas.


Essa frase, essas palavras também excluem dezenas, centenas de outras manifestações indiretas que nada tem a ver com ela. Muitos não se dão conta destes aspectos de uma arquitetura interna das frases e dos pensamentos durante as conversas.


Existe essa arquitetura de conceitos de palavras dentro de cada um de nós. Usando aqui de analogia: assim como temos na garagem o carro da gente, as ferramentas de jardim, ferramentas de conserto, isso está infinitamente distante da nossa biblioteca e a dificilmente ligamos ou relacionamos uma coisa à outra. Muitos conceitos, muitos termos dentro de nós também passam por esse tipo de arquitetura. É uma arquitetura que pressupõe tendências, contradições, continuações, afinidades. Um exemplo bem concreto seria você conversar com uma pessoa sobre paz, sobre serenidade, sobre amor, e essa pessoa está tumultuada, cheia de ódio, cheia de mágoa. Para essa pessoa a conversa pode ser tão grotesca quanto se no meio de uma valsa suave fossem colocados sons de explosões de rochas e de pedras caindo. A pessoa diz: nossa, mas o que uma coisa tem a ver com a outra? Não tem nada a ver!


Vamos à um exemplo ainda mais próximo do cotidiano dos tempos em que estamos vivendo. Uma pessoa que diga algo como “não dá mais, preciso sair dessa, preciso mudar de vida, preciso modificar as coisas”. Quando uma pessoa faz uma frase dessas e a formula, o que acontece dentro dessa pessoa? Qual é a arquitetura que envolve essa construção de frase? Pela maneira como essa frase está colocada dentro da pessoa, o lugar que ocupa, pelas ligações diretas e indiretas como acabamos de ver que ela encera, essa pessoa, por exemplo, às vezes não tem nada associado à isso, ela não tem nenhuma vivência relacionada à isso, então o pensamento se torna errático, ele fica caótico, fica desordenado e vaga pelo mundo e acaba encontrando alguma coisa que sugira uma resposta, ou acaba encontrando o nada, que as vezes também é a resposta da pessoa.


Outras vezes, com a arquitetura já pronta, a pessoa percorre caminhos até previsíveis, assim como o corredor da nossa casa leva aos toaletes, leva aos quartos, leva ao jardim, à sala, também determinados pensamentos se tornam óbvios pelos caminhos que eles encerram dentro deles, e pela continuação que eles desenvolvem como encaminhamento.


Olha, a importância disso é muito grande. Conhecendo a historicidade da pessoa, conhecendo a Estrutura de Pensamento dessa pessoa, quando ela diz para a gente algo do gênero “olha não dá mais, eu preciso mudar de vida, não sei o que fazer”, nós, através da estruturação dessas palavras, dos caminhos aos quais elas levam, dos encadeamentos diretos e indiretos e da arquitetura de pensamento que envolveu essa construção de frase, poderemos abrir janelas nessa arquitetura. Podemos construir jardins, enseadas. Podemos trazer o sol e a chuva, podemos fazer parar o sol e a chuva, e outras coisas mais. Às vezes é possível fazermos isso e até mais do que isso.


Nesse mesmo caso, por exemplo, conhecendo a pessoa, podemos agendar nela algo direto, do tipo “Olha, faça isso, faça o seu curso de administração, é esse o caminho”. E é claro que eu não direi isso por que eu acho, eu vou dizer isso por que conhecendo a Estrutura de Pensamento dessa pessoa, eu saberei que esse é um dos caminhos que se anunciam e o melhor a ser tomado. Ou ainda eu posso interrogar a pessoa “o que você acha que eu posso fazer? O que quê você acha que é o caminho? Por quê que tem que ser assim e tudo mais?”. E mais uma vez é claro que eu só o farei se isso tiver a ver com a pessoa, se for da natureza da sua Estrutura de Pensamento que questionamentos lhe mostrem o caminho.

Ou podemos utilizar proibições do tipo “não faça isso, evite isso e tudo mais”. É evidente que tudo isso só faz sentido a partir do modo de ser da pessoa no mundo, senão nós caímos no chute, na experimentação fortuita e isso é perigoso.


Transcrição do programa de rádio do Profº Lúcio Packter


por Gilberto Sendtko